The Signal é uma ficção científica que acompanha três amigos, Nic
(Brendon Thwaites, O Espelho), sua
namorada Haley (Olivia Cooke, Bates Motel e A Marca do Mal) e Jonah
(Beau Knapp) que viajam de carro pelos Estados Unidos para deixar Haley na
Califórnia. Nic e Jonah são brilhantes estudantes do MIT que resolvem
aproveitar a viagem para procurar um hacker chamado “Nomad” que recentemente destruiu
os servidores do MIT, como também os servidores pessoais da dupla, após emitir
um estranho sinal.
Ao chegar ao local, uma cabana
remota e vazia, Nic e Jonah vão verifica-la, quando escutam o grito de Haley,
que havia ficado no carro. Voltando ao carro, eles percebem que Haley sumiu. No
escuro, eles procuram pela garota até vê-la levitando no ar e tudo fica escuro.
Nic acorda em uma sala branca, onde é interrogado por Dr. Damon (Laurence
Fishburne, Predadores). Aos poucos,
Nic vai juntando as peças para fugir daquele lugar, mas será mais difícil do
que imagina.
De primeira vista, o filme
parece ser um drama indie de
adolescentes que viajam pelas estradas dos Estados Unidos quando nada mais tem
a fazer. Porém, The Signal se transforma em uma tensa história de
sobrevivência, ação e efeitos especiais bem produzidos e inseridos devidamente
na trama. O filme realmente me surpreendeu, pois seus primeiros minutos (e nem
mesmo seu meio) revela a verdadeira identidade do filme. Ele cria um suspense
próprio que vai o espectador delirar criar teorias sobre o tema do filme
até seus minutos finais.
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Brendon Thwaites, que
interpreta o protagonista Nic, foi a grande surpresa. Recentemente havia
conferido dois filmes que o mesmo havia feito (O Espelho e a fantasia Malévola),
e o desempenho do ator nesses dois filmes foi péssimo. Mas em The Signal,
Brendon mostra que sabe atuar, o que tenho certeza que abrirá as portas para
futuros projetos. Infelizmente, Olivia Cooke não teve espaço para mostrar seu
talento. Já acompanho a atriz como Emma na série Bates Motel e tenho que admitir que o filme não deu muito espaço
para ela.
Por fim, The Signal se mostrou um ótimo filme para completar o ano de 2014;
uma produção inteligente e sofisticada que sabe como criar uma história
envolvente e prender o público durante os 90 minutos de projeção. Ouvi boatos
de uma continuação, mas espero que não haja uma. Gostei de como o filme foi
finalizado e gostaria muito que continuasse desse jeito.
Nota: 7
por Neto Ribeiro
por Neto Ribeiro