The Walking Dead é uma das séries mais assistidas atualmente. Tanto lá fora quanto aqui no Brasil, a série tem uma legião de fãs e quebra recordes a cada nova temporada. Não conhecida exclusivamente pelo quesito terror, a série que começou a ser exibida em 2010 explora ao máximo o instinto de sobrevivência e seus personagens diversos, começando a deixar os zumbis como um mero detalhe a partir que a história dos personagens era desenvolvida (principalmente lá pelo final da 3ª temporada até agora).
Muitos fãs decepcionados (não estou incluso) abandonaram a série por causa disso. Sou um sobreviventehuehuehe e acompanho a série até hoje. E admiro bastante ela por que é realmente uma série de qualidade. Talvez possa não ser o que muitos esperavam quando começaram a vê-la. No entanto, uma certa entrevista feita com Robert Kirkman (o criador dos quadrinhos e da série) deixou muitos fãs surpresos. Há alguns anos, o criador falou que nós nunca descobriríamos o que originou a epidemia zumbi, já que esse não era o foco da história.
Foi quando uma série spin-off (uma série que se passa no mesmo universo que a série-mãe mas que conta uma história com diferentes personagens) começou a ser planejada. Sendo então denominada Fear the Walking Dead (que significa Tema os Mortos-Andantes em tradução literal), o spin-off estreou batendo recordes por ser o piloto mais assistido de todos os tempos.
Contendo apenas 6 episódios (assim como a temporada inicial de The Walking Dead), a série tem como protagonistas o casal Madison (Kim Dickens, Garota Exemplar) e Travis (Cliff Curtis, Colombiana). Os dois trabalham numa escola de Los Angeles e estão namorando há um tempo. Maddie é uma viúva que tem dois jovens filhos, Nick (Frank Dillane, Sense8), viciado em drogas, e adolescente Alicia (Alicia Debnam-Carey, Where The Devil Hides). Já Travis tem um filho com a ex-mulher (Elizabeth Rodriguez, Orange is the New Black).
A história da família com os zumbis começa quando Nick - sob efeito de drogas - vê sua namorada toda ensanguentada atacando um homem no local em que eles compram drogas. Após ser perseguido por ela, Nick acaba sendo atropelado. É óbvio que ninguém acredita nele. Mas então, aos poucos, a cidade vai sendo atingida pelo caos quando o vírus começa a atacar. Então, a família de Madison, a de Travis, e outra, acabam se unindo para sobreviver ao início do apocalipse zumbi.
A segunda coisa que mais me incomodou na série foram os personagens: completamente apáticos. São do tipo de personagens que tanto faz se morrer ou não, sabe? E isso é até estranho, por que a série se preocupou tanto em desenvolvê-los, mas no final das contas acabou fazendo o contrário. No máximo, o único personagem que é carismático o bastante para o público se relacionar é o ex-drogado Nick.
Já a primeira coisa que mais me incomodou foi a seguinte: Ao longo dos 6 episódios, Fear the Walking Dead se mostra basicamente a mesma coisa que The Walking Dead, em suas últimas temporadas. E esse foi um fator que me decepcionou por que, para ser o início da epidemia, deveria mostrar vários zumbis, muitos mesmo. Mas tem episódios da temporada em que não passa um zumbi sequer, ou apenas um, sem nenhuma importância.
O final da temporada até dá uma agitada e faz referências à filmes clássicos de zumbis, como Dia dos Mortos, mas tudo parece corrido demais, e fica um pouco difícil de digerir. Pude notar o seguinte na temporada em geral: Eles queriam pegar todo aquele drama que, convenhamos, The Walking Dead demorou algumas temporadas para construir e deixar do jeito que tá hoje, e desenvolver em 6 episódios. Foi por isso que tudo pareceu tão forçado e fora do lugar. O que nos resta é esperar até próximo ano, quando a nova temporada estrear, e torcer para que todo o potencial da série seja trabalhado do jeito que merece.
por Neto Ribeiro
Muitos fãs decepcionados (não estou incluso) abandonaram a série por causa disso. Sou um sobrevivente
Foi quando uma série spin-off (uma série que se passa no mesmo universo que a série-mãe mas que conta uma história com diferentes personagens) começou a ser planejada. Sendo então denominada Fear the Walking Dead (que significa Tema os Mortos-Andantes em tradução literal), o spin-off estreou batendo recordes por ser o piloto mais assistido de todos os tempos.
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Da esquerda pra direita: Alicia, Nick, Madison, Travis, Lisa, Chris, Daniel, Grizelda e Ofelia |
A história da família com os zumbis começa quando Nick - sob efeito de drogas - vê sua namorada toda ensanguentada atacando um homem no local em que eles compram drogas. Após ser perseguido por ela, Nick acaba sendo atropelado. É óbvio que ninguém acredita nele. Mas então, aos poucos, a cidade vai sendo atingida pelo caos quando o vírus começa a atacar. Então, a família de Madison, a de Travis, e outra, acabam se unindo para sobreviver ao início do apocalipse zumbi.
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Já a primeira coisa que mais me incomodou foi a seguinte: Ao longo dos 6 episódios, Fear the Walking Dead se mostra basicamente a mesma coisa que The Walking Dead, em suas últimas temporadas. E esse foi um fator que me decepcionou por que, para ser o início da epidemia, deveria mostrar vários zumbis, muitos mesmo. Mas tem episódios da temporada em que não passa um zumbi sequer, ou apenas um, sem nenhuma importância.
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No final das contas, eles basicamente resumiram 4 temporadas de The Walking Dead em seis episódios. A série vira logo um drama familiar e todas as expectativas vão por água abaixo, até por que basicamente nos fora prometido uma série com muitos zumbis e muito gore, e isso pouco tem. E isso foi bastante decepcionante, um balde de água fria, pois a série começou com dois ótimos episódios, mas logo se tornou cansativa.
O final da temporada até dá uma agitada e faz referências à filmes clássicos de zumbis, como Dia dos Mortos, mas tudo parece corrido demais, e fica um pouco difícil de digerir. Pude notar o seguinte na temporada em geral: Eles queriam pegar todo aquele drama que, convenhamos, The Walking Dead demorou algumas temporadas para construir e deixar do jeito que tá hoje, e desenvolver em 6 episódios. Foi por isso que tudo pareceu tão forçado e fora do lugar. O que nos resta é esperar até próximo ano, quando a nova temporada estrear, e torcer para que todo o potencial da série seja trabalhado do jeito que merece.
por Neto Ribeiro