Vamos lá!
10 - The Cloverfield Paradox (de Julius Onah)
De todas as decepções do ano, a maior. Após o sucesso estrondoso de Rua Cloverfield, 10 (2016), todos estavam ansiosos para ver qual era o próximo passo da franquia Cloverfield, apadrinhada pelo J.J. Abrams. Acontece que nem a Paramount tava botando fé nesse terceiro capítulo e acabou vendendo o filme para a Netflix, que o lançou de surpresa em Fevereiro. Com um péssimo roteiro, atuações pavorosas e uma embolação enorme, The Cloverfield Paradox era tudo que os fãs não queriam e acabou sendo um balde de água fria, mesmo que responda algumas questões do universo montado até então.
9 - A Primeira Noite de Crime (de Gerard McMurray)
A decisão de fazer um filme sobre o primeiro Expurgo não é ruim. Inserir um comentário sociopolítico no roteiro não é ruim. Ruim mesmo foi a execução desse plano. O pessoal tinha a faca e o queijo na mão mas decidiram mirar num filme mediano (e nem conseguiram por que fica abaixo da média), com personagens caricatos e desinteressantes e uma trama de filme de ação B. Uma chatice só.8 - Sobrenatural - A Última Chave (de Adam Robitel)
Parece que esse foi o ano para franquias cansadas lançarem seus capítulos mais defeituosos. A trilogia Insidious estava fechadinha mas é claro que não vão deixar a pobre da Elise (Lin Shaye) descansar e esse quarto capítulo promete explorar o passado da medium e sua infância problemática. O negócio é que a essa altura, os filmes já seguem uma certa fórmula e o pequeno esforço de tentar sair da caixa e explorar O Distante é simplesmente tedioso e esquecível.7 - Verdade ou Desafio (de Jeff Wadlow)
Já era um desastre anunciado. A aposta da Blumhouse em um terror PG-13 era uma tentativa de ganhar dinheiro rápido, colocando uma faixa etária baixa e um elenco teen pra atrair a moçada pros cinemas de shopping. É claro que funcionou, pois o filme arrecadou quase $100 milhões de dólares. Mas é um filme bastante idiota e sem muitos atrativos. Quase uma comédia, se você levar em consideração o efeito ridículo de Snapchat que colocaram no pessoal nas cenas de "terror".6 - A Maldição da Casa Winchester (de Michael e Peter Spierig)
Outra chacota que fizeram questão de lançar nos cinemas nacionais enquanto outros filmes só chegam até nós através da pirataria. A dama Hellen Mirren (que venceu o Oscar interpretando a Rainha da Inglaterra) estava desesperada para fazer algumas reformas na sua casa para ter aceitado participar desse filme, um terror genérico desapontante que tenta adaptar a história de uma das mais famosas casas mal-assombradas da história. O potencial de explorar a mansão com quartos escondidos, corredores sem-saída e tudo que há de mais bizarro é totalmente desperdiçado.
5 - A Freira (de Corin Hardy)
Aproveitando todo o hype deixado pela personagem em Invocação do Mal 2 (2016), a New Line e a cambada do James Wan resolveu dar um filme próprio para a Freira Valak, que por si só era na verdade uma das manifestações do demônio. Claro que eles conseguiram um jeito de dar sentido à existência do spin-off, amarrando todas as pontinhas soltas, mas não salva o filme da mediocridade ao usar e abusar de sustos que podem ser previstos a quilômetros de distância e zero ambientação.
4 - Vende-se Esta Casa (de Matt Angel e Suzanne Coote)
Essa bomba aqui é tão ruim que já foi esquecida. O fato de ter sido lançada no comecinho do ano tem seu peso aqui, mas enfim. A produção independente da Netflix é uma forma pífia de forçar um suspense que em momentos parece sobrenatural e em outros brinca com o home invasion. O roteiro é muito chato e não consegue criar tensão. Para tentar compensar isso, tenta chocar no final, mas só deixa a experiência ainda mais frustrante.3 - Os Esquecidos (de Luciano e Nicolás Onetti)
Uma produção argentina que tinha tudo para ser uma ótima adição ao subgênero do slasher mas é na verdade uma grande gororoba azeda de alguns dos exemplares mais conhecidos. Pegue O Massacre da Serra Elétrica (1974), Quadrilha de Sádicos (1977), Wolf Creek (2005) e qualquer outro filme de terror que ponha jovens em uma região inóspita e calorenta para morrerem um a um e o resultado é esse filme. Uma pena!
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2 - Slender Man: Pesadelo Sem Rosto (de Sylvain White)
Olha, esse daqui é intragável. Um filme com produção extremamente problemática, a versão que chegou até nós é bem diferente da que eles filmaram. Foram tantas alterações, regravações, cenas cortadas, que o trailer parece ser de uma obra completamente diferente. Não é o primeiro filme que sofre com isso e nem vai ser o último, mas se fosse pra fazer algo dessa maneira, que pelo menos lançassem direto em DVD pra poupar o público de gastar dinheiro com essas coisas. Cinema anda caro.1 - Dia dos Mortos (de Héctor Hernández Vicens)
O segundo remake do clássico de George A. Romero conseguiu a façanha de ser ainda pior do que o primeiro feito em 2008 - o que pensava-se ser impossível. É um filme genuinamente ruim, não tem o teor crítico do original nem tampouco serve como diversão por que tudo é uma atrocidade. A nova versão do icônico zumbi racional Bub é um tipo de Coringa morto-vivo que faz parkour e sente um ciúme doentio da protagonista. Na boa, só queimando mesmo...Leia também:
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